terça-feira, 12 de setembro de 2017

Relato do dia 04.09

POR: Mariana Pompeu e Náhiry Sousa

Questionamentos sugeridos pela professora para reflexão


· O que aprendi durante a aula?
· De que forma a aula influenciou na minha formação?


Lista de encaminhamentos:
1º Momento ( Discutindo os temas dos textos em equipes através de questões retiradas dos mesmos)
Professora dividiu a turma em grupos
A cada grupo deu folhas com questões sobre os textos de Cortella e Libâneo, já estudados.
Os membros das equipes buscaram as respostas de forma reflexiva.
2º Momento ( Rotatividade dos membros das equipes entre as demais)
Objetivo: Levar às outras equipes as respostas construídas em grupo
Textos que embasaram as leituras e atividade: Conhecimento Escolar: epistemologia e política ( CORTELLA) Escola pública brasileira, um sonho frustrado: falharam as escolas ou as políticas educacionais? ( LIBÂNEO)




Questões levantadas pela turma:


· Escolas mais preocupadas com quantidade do que com a qualidade.
· Consciência de que o professor já vem de uma formação negativa, não crítica.
· Necessidade de uma formação de professores efetivamente crítica.
· A mídia como potente influenciadora das ideologias de mercado
· As políticas públicas distantes da realidade escolar.
· Projetos educacionais que não chegam à todas as escolas.
· Professor e aluno como ser social.
· Consciência de que desafios existem, e que mesmo assim podemos construir possibilidades ao meio deles.


RELATO REFLEXIVO

     Baseando-se nas leituras dos textos de Cortella e Libâneo nas discussões feitas pela turma através da atividade proposta e também pelos muitos questionamentos levantados pelos colegas, pode-se perceber que houve um maior entendimento sobre as funções sociais da escola em determinados contextos sociais, e como essas funções influenciam as concepções de educação, a prática docente, as políticas públicas e também a função social do professor.
     Ao estudarmos temas tão importantes para a nossa formação docente, podemos olhar para nossa realidade escolar, para nossa prática em sala de aula e para nossos alunos, e futuros alunos com mais criticidade e entendimento. Criticidade em relação às políticas públicas, que são elaboradas distantes da realidade das escolas, e que não atendem às necessidades das mesmas. Entendimento no sentido de que precisamos perceber e compreender o aluno enquanto ser social, que tem influências do meio que o cerca e que essas influências podem ser negativas de modo a comprometer muitas vezes seu processo de aprendizagem.
     Para termos essa visão necessitamos sair de uma sala de aula que forme professores conscientes de que existe uma realidade social desigual. Precisamos ter uma formação de professores que se baseie na construção de estudos críticos e reflexivos, que abordem o real na sala de aula, a realidade social, o contexto escolar, os problemas das políticas públicas ineficazes, os altos índices de evasão escolar e repetência e o papel do professor inserido nessa realidade. Há necessidade de uma escola que consiga resgatar e fortalecer a formação ética dos educandos, para que eles também possam compreender a realidade que os cerca, questionar as dificuldades da sua escola, os problemas sociais que vivencia, e assim possam construir debates que envolvam tais aspectos sociais, bem como possam agir de forma a respeitar a dignidade do próximo, sem humilhações e discriminações, constituindo-se assim um sujeito político-social responsável, consciente e crítico.

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