1. Ao longo do nosso processo
histórico, mais especificamente no Brasil, houveram diversas tentativas de
conceber a escola e a sociedade como dois elementos que, juntos, iriam
contribuir de maneira significativa para a emancipação humana através da
educação. Nesse sentido, destacam-se três concepções que representam posturas
predominantes em alguns desses momentos, nos quais CORTELLA (2011) denominou
de: otimismo ingênuo; pessimismo ingênuo e otimismo crítico.
a) Diante da leitura do texto
“conhecimento escolar: epistemologia e política”, comente os três momentos
históricos citados acima e se posicione em defesa de um deles.
b) O texto citado anteriormente
também discute algumas situações problemas envolvendo professores e o seu fazer
pedagógico. Escolha uma que mais lhe chamou atenção e faça um comentário sobre
ela relacionando com o fracasso escolar, ou seja, o “pedagocídio”.
2. De acordo
com o texto “Didática e escola em uma sociedade complexa”, desde 1980,
pesquisadores como Libâneo, constatam que a luta pela escola pública,
obrigatória e gratuita para toda a população continua sendo uma bandeira
constante entre os educadores e intelectuais. Nesta luta, apresentam-se duas
posições antagônicas, a concepção técnico-científica e a sociocrítica, uma
representa os interesses econômicos mercadológicos, e a outra volta-se para a
denúncia dos efeitos da primeira, postulando uma educação para a inserção
crítica do mundo do trabalho e formação da cidadania. Diante desta afirmativa,
qual os objetivos e função da escola contemporânea com relação às políticas
públicas educacionais que centram nas reformas externas do que no provimento de
condições imprescindíveis à atuação nas escolas e salas de aula?
Otimismo Ingenuo - Da forças a escola para ter uma função salvadora alavancadora da sociedade, a escola ganha autonomia absoluta.
ResponderExcluirPessimismo Ingenuo - Tem uma visão diferenciada sobre a visão escolar, a escola perde a autonomia e passa a ser subordinada.
Otimismo Critico - A escola assume uma dupla função podendo servir na conservação e na inovação usando como instrumentos de mudança.
A escola contemporânea tem como objetivo a mudança e a adaptação as novas praticas educacionais que consiste no desenvolvimento de atividades mais relacionadas a informatização com conteúdos mais atrativos para a nova geração.
Cicero Jader Bitu Vieira
1.a)O otimismo ingênuo é aquela concepção em que atribui á Escola uma missão salvífica, onde o educador se assemelha a um sacerdote e o fazer pedagógico é resultado de uma tarefa quase religiosa, sendo o ato de ensinar uma vocação. Visualizando na relação da Escola com a Sociedade uma relação onde a educação seria a alavanca do desenvolvimento e do progresso daquela, atribuindo à Escola uma autonomia absoluta, tendo uma atividade educativa marcada pela neutralidade, não estando a serviço de nenhuma classe social, politica ou partidária. O pessimismo ingênuo apareceu para refutar a concepção anterior e fundamentou-se numa concepção apoiada na visão de que a Educação servia ao Poder, sendo esta, somente um instrumento de dominação, um aparelho ideológico do Estado, sendo a Escola uma reprodutora da desigualdade social e o educador um funcionário das elites. A Escola não teria autonomia, mas era determinada pela classe dominante da Sociedade, pois detinha o poder politico e econômico. Assim, essa concepção desvalorizava o papel da Escola, mas contribuiu para alertar que a Educação não é uma atividade socialmente neutra e que o educador está politicamente comprometido na sua práxis educativa. A concepção do Otimismo crítico, que foi gestada no inicio dos anos 80, e apontava a natureza contraditória das instituições sociais, sendo a Escola uma instituição com função conservadora e uma função inovadora. Que apesar das elites controlarem o sistema educacional nos aspectos estruturais (salários, condições de trabalho, conservação..etc), há espaços de inovação, uma autonomia relativa dentro do espaço escolar, alicerçadas pelas contradições sociais. O educador tem um papel politico-pedagógico, não tendo uma prática pedagógica neutra.
ResponderExcluirAcredito que a postura de otimismo critico seja a postura mais abrangente de “ver” a relação Escola e Sociedade por que favorece uma leitura a partir das contradições sociais, apresentando um professor que é comprometido politico-pedagogicamente e mesmo que a Escola tenha uma autonomia relativa, o professor pode construir coletivamente espaços efetivos de inovaç Segundo Cortella, nossa concepção de Sociedade e Escola determinará nosso fazer pedagógico, visto que ele não se encontra desprovido de compreensão política. ão e contribuir para uma emancipação humana através da Educação.
1.b)O texto apresenta uma situação (Cena 1) onde os professores culpam os professores das séries anteriores pelo fracasso escolar da turma atual, e o professor anterior culpabiliza o anterior, e o anterior culpa o anterior e assim vai..o pedagocídio vai além da culpabilização somente dos alunos ou dos professores. O pedagocídio é resultado de variados fatores que não podem ser analisados isoladamente, mas pensados na complexidade das contradições sociais. Ser reducionista na análise do fracasso escolar é favorecer uma postura ou concepção da realidade, de homem, sociedade e educação.
2.Entre as décadas de 70 e 80, época do regime militar, buscou-se implementar politicas de expansão e universalização do atendimento escolar para o ensino fundamental, e essas implementações causaram um efeito dominó pois, houve automaticamente, a necessidade de mais investimentos financeiros de modo a expandir quantitativa e qualitativamente o ensino, ocasionando aumento de salas de aula e dos professores, bem como a preocupação com a formação em cursos rápidos de licenciaturas, com superficialidade dos conteúdos, e uma prática ineficaz nas salas de aula, para atender ás necessidades da expansão capitalista. Assim, com uma implementação das politicas educacionais voltadas para atender essa demanda, tendo em conta as politicas globais dos organismos financeiros internacionais, as escolas passaram a se instrumentalizar e os conteúdos da aprendizagem voltaram-se para as necessidades básicas do saber, voltou-se o olhar para as avaliações de rendimento escolar, e houve um esvaziamento do sentido pedagógico da escola, desprovido de seu caráter cognitivo, destacando as destrezas ou habilidades dos alunos para a sobrevivência social. Foram implementadas medidas como os ciclos de escolarização, escola em tempo integral, progressão continuada etc. A Escola então passa a ter a função de formação de mão de obra, capacitando pessoas para o mercado de trabalho e convívio social, ficando os aspectos intraescolares em segundo plano, ocasionando uma deterioração do ensino publico, desencantamento dos professores e desvalorização da profissão, sucateamento físico das escolas, baixos salários dos professores e funcionários, problemas de gestão escolar etc. Apesar de pesquisadores acadêmicos tentarem refletir e apresentar soluções, o discurso ainda se apresenta distante do cotidiano das práticas escolares. A Escola tem como função promover o desenvolvimento integral das potencialidades dos alunos (físicas, cognitivas, emocionais e afetivas) por meio da aprendizagem, contribuindo para a sua formação de cidadãos críticos e participativos na sociedade, sendo seu objetivo principal, o ensino e a aprendizagem que se fazem pelas atividades pedagógicas, curriculares e docentes, orientadas pelas politicas educacionais e viabilizadas pela gestão e organização escolar.
ResponderExcluirO conhecimento escolar: Epistemologia e Política e Didática e escola em uma sociedade complexa. São textos que a educação, a escola, o educador, a formação do professor, a política educacional e a sociedade historicamente mostra o quão estamos atrasados nos aspectos ensino-aprendizagens. Os estudos e análises da educação e a política são visto como desanimadores a nossa realidade. A profissão do professor é cheia de preconceitos e, com isso, o processo de ensino- aprendizagem está prejudicado. Causando também, o fracasso escolar, a escola não oferece um ambiente adequado. A realidade que a escola ensina não é a dos alunos. A sociedade tradicional limita a trajetória dos alunos, pois não há uma base. Também, a ineficiência dos educadores em todos os níveis de ensino. Não é culpa dos educadores e sim do sistema capitalista implantado pela sociedade elitista que controla a economia e a política. A grande mudança que a Educação e a escola tem que ser feita é através da valorização do ser humano que dedica a vida a ensinar e aprender com seus alunos, os professores.
ResponderExcluirAs políticas educacionais tem que ser clara para que as condições de ensino e aprendizagem na escola pública, ou seja, políticas educativas voltadas para o trabalho em sala de aula e para a escola.
A escola é a esperança da formação digna do ser humano e onde o educador bem formado e que possa realizar o trabalho de escolarização de qualidade. Portanto, um lugar privilegiado para a luta pela igualdade e inclusão social.
Essa reflexão crítica sou Gyselle Costa
ExcluirOtimismo ingênuo é aquele que atribui à escola uma missão primordial como se fosse pra salvar o País, acredita que só com a educação podemos salvar o Brasil. O pessimismo ingênuo acredita que é um instrumento da classe dominadora, na qual o dever primordial é de servir ao Poder e não a de atuar no âmbito educacional. O otimismo crítico é o que vai valorizar a escola, dar a ela o seu valor, o educador tem um papel político-pedagógico e suas atividades não são neutras, nem absolutamente determinadas, possuindo uma autonomia relativa.
ResponderExcluirNo texto tem uma situação onde os professores culpam os professores das séries anteriores pelo fracasso da turma, um vai culpando o outro e é aí onde entra o pedagócidio, o fracasso não deve ser analisado como uma coisa pontual somente da escola e sim de situações também externas que acabam afetando.
1 a) O otimismo ingênuo acredita que a escola é capaz de solucionar todos os problemas, inclusive externos, não levando em consideração os fatores sociais.
ResponderExcluirNo pessimismo ingênuo as elites sociais controlam e mantém a sociedade que é cheia de desigualdades e a escola que é a reprodutora destas. O professor, considerado o detentor do poder e do saber tem a função de adequar os frequentadores da escola ao modelo imposto pela classe dominante.
A postura que concordo é de otimismo crítico, pois nela há a relação entre escola e sociedade. O otimismo crítico pode servir tanto à reprodução e conservação como também à inovação, funcionando como instrumento para mudanças, nela o pedagogo possui autonomia relativa, não é neutra, como no otimismo ingênuo, mas também não é absolutamente determinada, como no pessimismo ingênuo.
1 b) O pedagocídio, a grosso modo, atribuir ao professor toda a culpa pelo fracasso escolar, evasão, alunos desinteressados, e todos os problemas em volta. Como foi apresentado no texto um exemplo em que os professores culpam os professores das séries anteriores pelo fracasso escolar da turma atual.
2 A escola atualmente tem como objetivo e função complementar a educação familiar e dar assistência ao educando no seu desenvolvimento integral, visando proporcionar aos alunos um bom desempenho, principalmente no campo profissional, já que vivemos em uma sociedade capitalista.
Mariana Karla de Sousa Pompeu
No otimismo ingênuo a escola tem autonomia absoluta na inserção social, é capaz de modificar a sociedade mas a sociedade não pode modificá-la, a escola serve a todos indistintamente. Já no pessimismo ingênuo há uma visão contrária em relação a função da escola, o educador é um funcionário das elites, a escola é subordinada à sociedade, não tem nenhuma autonomia e é uma mera reprodutora das desigualdades sociais. No otimismo crítico a escola não é neutra nem inútil para a transformação social, a educação tem função conservadora e inovadora. A escola reproduz injustiças mas também é um instrumento para mudanças. Para mim a escola é a sociedade devem andar juntas. No otimismo ingênuo a escola pode mudar tudo sozinha, no pessimismo ingênuo a elite está no controle, só no otimismo crítico a escola é a sociedade estão juntas.
ResponderExcluirO pedagocidio tenta explicar o fracasso escolar, sendo esse fracasso culpa do professor por desmotivação ou falta de comprometimento. A cena que mais me chamou atenção foi a 1, onde professores culpam os anteriores pelo fracasso de seus alunos e muitas vezes esse fracasso não está diretamente ligado ao professor mas pode ter outras causas, como a origem social do aluno, o acompanhamento fora da escola, apoio da família... Etc
Jussara Rodrigues Mesquita Alencar
1) a-Otimismo ingênuo confere à escola o papel de transformar a sociedade, na qual a educação impulsiona o desenvolvimento e o progresso do país, caracterizando o educador pela neutralidade, não estando este a serviço de nenhum político, grupo social etc. Essa concepção acredita que a escola modifica a sociedade, mas a sociedade não modifica a escola. O pessimismo ingênuo acredita que a educação é um instrumento de dominação. A escola nesta concepção seria reprodutora da desigualdade social, um mero aparelho do Estado com o objetivo de perpetuar o sistema, o educador seria apenas um reprodutor da ideologia e a educação teria a função de “fazer a cabeça” dos que frequentam a escola, esta por sua vez não possuía autonomia e era controlada pela camada elitizada da sociedade. O otimismo crítico é uma concepção na qual acredita que a educação possui uma função conservadora e inovadora simultaneamente e o educador possui um papel político -pedagógico. Essa concepção tenta superar as outras duas enfatizando que a escola não é totalmente independente e nem tampouco totalmente dominada havendo um equilíbrio entre tais ideologias.
ResponderExcluirE é esta concepção que nos apresenta a escola como um ambiente que ocorre inovações na prática educativa e que nós pedagogos possuímos uma certa autonomia formando seres críticos promovendo mudanças no interior e no exterior do ambiente escolar, mas principalmente promovendo mudanças no ser humano quebrando o caráter conservador introduzida na escola.
b- A cena 2 que ocorre no interior da escola, na qual uma professora entra na sala dos professores e diz orgulhosamente que dos seus 40 alunos, 20 serão reprovados. A cena chamou atenção pelo fato da professora avaliar a qualidade do seu trabalho pelo fracasso de seus alunos e puni-los, fazendo estes se responsabilizar pelo seu fracasso escolar, sendo que outros fatores podem ser a causa do pedagogicídio tais como a avaliação, o método de realização do trabalho docente e fatores externos. Por isso práticas devem ser revistas e analisadas para que sejam modificadas para obter o resultado esperado, pois ao meu ver a professora desistiu de 20 alunos que poderiam mostrar seu potencial de formas diferentes, dando oportunidade de cada um destes mostrar seu conhecimento.
2) O objetivo principal é o ensino e a aprendizagem que se cumprem pelas atividades pedagógicas ,orientada pelas políticas educacionais propiciando ao aluno condições de desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral. Formando assim seres críticos, pensantes, formadores de ideias construtivistas trazendo consigo a aprendizagem arrancando do pensamento arcaico que ela não é processo natural, mas um ensino sistemático com uma intencionalidade. Tudo depende da ação pedagógica tendo como mediador o professor nesse processo, instigando o aluno em seu processo de desenvolvimento, mas junto ao professor também está presente o ambiente escolar que deve propiciar materiais, instrumentos e todo recurso necessário no ensino- aprendizagem. Por isso é necessário que a educação passe por mais processos transformadores em relação à gestão pedagógica, metodologias de ensino, valorização do professor, valorização da formação de educadores etc.
Ana Cássia Marques Nascimneto da Silva.
1- A) Otimismo ingênuo: a escola é atribuída uma missão salvífica, o educador teria uma tarefa quase religiosa, essa concepção valoriza a escola, mas atribui a escola autonomia absoluta na sua inserção social.
ResponderExcluirPessimismo ingênuo: a educação tem a tarefa de servir ao poder e não de atuar no âmbito da sociedade.
Otimismo crítico: o professor tem um papel relevante dentro e fora da escola, tem um papel político e pedagógico.
A concepção que mais concordo é de otimismo crítico, pois ela tem um papel na sociedade muito grande, e pra mim a sociedade e a educação devem andar juntas.
B) onde os professores culpam os outros professores pelo fracasso escolar, esquecendo que as situações externas também influenciam no fracasso.
2-A escola tem como função promover o desenvolvimento integral dos alunos, e também contribuir para uma formação crítica.
Sara Helen Santos da Silva
1-A)
ResponderExcluirO espaço escolar deve ser rico em formação crítica, no sentido de proporcionar aos alunos acesso ao conhecimento significativo do contexto social, cultural e econômico que o cerca,possibilitando o pensamento crítico e consciente de forma a fazer o aluno relacionar estes fatores com a sua realidade, atribuindo assim sentido àquilo que por ele é estudado, pesquisado, discutido e vivenciado. Por esse motivo, defendo que seja o Otimismo Crítico enunciado por Cortella, a concepção mais cabível para fazer parte de nossas práticas educativas, pois diferente do Pessimismo Ingênio a escola não é vista apenas como uma reprodutora da ideologia dominante, o que caracteriza essa concepção como pessimista, e também ( a escola) não é vista como a salvadora do mundo, o que fica caracterizado no Otimismo Ingênuo, o qual potencializa a educação, mas é ingênuo em responsabilizá-la ao consertar todos os conflitos e desigualdades sociais, o que sabemos, não ser a educação sozinha capaz de fazê-lo. Sendo assim, o Otimismo Crítico tem a educação como espaço de construção da contradição da reprodução de ideologias dominantes e leva nas costas a responsabilidade de formar cidadãos críticos, conscientes do contexto que os cerca e não o peso de sozinha sanar todos os problemas sociais.
1-B)
O pedagocídio, entendo ser toda ação docente, consciente ou inconsciente de fortificar a desigualdade educacional. Dessa forma, cito o exemplo das cartilhas que trazem conteúdos descontextualizados com a realidade dos alunos, e que por serem conteúdos vindos de outras realidades causam no aluno uma estranheza e dificuldade de relacioná-los significativamente com sua vida, ocasionando um processo de aprendizagem negativo e muitas vezes traumático, sendo que em muitos casos os alunos desenvolvem experiências educacionais negativas, pelo fato de que muitas vezes o professor não contextualiza o conteúdo para facilitar o entendimento do mesmo pelos alunos. Nessa perspectiva paralela de conteúdos e realidade do alunato, o professor ( por não compreender seu aluno enquanto sujeito social, numa sociedade e educação desigual) acaba gerando o chamado "fracasso escolar" o qual infelizmente ainda faz parte de muitas histórias de desistência e aversão escolar.
2)
As políticas públicas educativas não são elaboradas para promover a qualidade da educação pública por existir um distanciamento de tais propostas no que diz respeito à realidade das escolas brasileiras. Sendo assim, creio que o papel e o objetivo da educação contemporânea é fortalecer o espaço escolar como um veículo para mensurar os resultados escolares. Lógico que como dito anteriormente, existe na escola espaços que constroem o pensamento crítico, mas, as políticas públicas educacionais em si, dão à escola uma função de quantificar o quanto pode ser investido em programas educacionais (não muito, numa perspectiva economicista de educação) e o quanto se vai obter de resultados. Então, à escola é imposto um valor x para ser alcançado em resultados a partir de metas a serem atingidas. O que é realmente importante para a educação (qualidade do ensino e medidas que garantam a permanência dos alunos na escola) torna-se menosprezado e por que não dizer que isto é feito intencionalmente?
Náhiry Maria Clarindo de Sousa.
Ao imaginarmos que a educação é a solução para todos os problemas sociais, estamos idealizando uma visão otimista, porém ingênua. Uma vez que esquecemos a realidade em que vivemos, onde pobreza e miséria não possuem natureza intraescolar. Ao atribuirmos a responsabilidade em que a escola sozinha, será capaz de mudar o mundo, estamos responsabilizando somente à educação por cada problema futuro que irá ocorrer. Já a visão pessimista, vê a escola como aparelho ideológico do estado, que reproduz ideologias, valores e desigualdades sociais da classe dominante, onde o professor é somente um facilitador para a alienação dos educandos. Chegando a década de 80 surge uma nova visão de educação, esta, possui duas funções, a conservadora e a inovadora. A Escola tradicional é eficiente, porém arcaica com os seus métodos de ensino, necessita de inovações, exatamente por isso trata-se de uma visão com dupla função. Uma visão otimista crítica, que acredita que a escola é um instrumento de transformação, mas ela não consegue modificar tudo, pois existem problemas de natureza extraescolar que não cabe a escola resolver, podendo contribuir para criar uma sociedade mais crítica de acordo com aquilo que desrespeita a ela. Com base no texto, acredito que a visão otimista crítica, expõe um modelo onde a educação e a sociedade caminham juntas em busca de melhorias para o sistema educacional, sendo exatamente isso o que a escola necessita para construir um ambiente saudável e auxiliar na formação dos educandos.
ResponderExcluirNo texto, o autor faz uma abordagem sobre o verdadeiro papel da educação e do educador em relação à perspectiva da formação e ascensão social do homem. Para o autor, os professores também, tem grande responsabilidade no resultado final da proposta pedagógica aplicada a seus alunos, pois esses na maioria das vezes, por não ter, também, uma formação adequada, acabam se perdendo entre, o que o autor define como otimismo ingênuo: formado pela visão equivocada onde a escola é vista como salvação da sociedade, onde o professor é uma espécie de messias ou orientador de seus discípulos ou alunos, objetivando a ascensão cultural e social desses, e o pessimismo ingênuo, que concebe a escola como aparelho de estado a serviço da elite, capaz de reproduzir em seu próprio interior, as desigualdades existentes na sociedade.
ResponderExcluirA falta de compreensão do papel do educador nesse contexto educacional se traduz em fracasso escolar para boa parte dos alunos, que acabam sendo reprovados e abandonam os estudos por se achar “burros” e trabalharam em profissões menos importantes, como é o caso do faxineiro citado pelo autor.
a) Eu entendo que a melhor concepção sobre o papel da escola e consequentemente do educador, é a que se contrapõe tanto ao otimismo, quanto ao pessimismo, ambos ingênuos segundo o auto. Definida como otimismo crítico, esta concepção não concebe a escola como a solução de todos os problemas da sociedade, e sim como um espaço de construção política de soluções e dos problemas relacionado a desigualdade no interior dessa mesma sociedade. O professor, nesta concepção é um agente facilitador ou construtor do saber, e o faz, junto com seus alunos, respeitado a realidade cultural e financeira destes. Neste novo entendimento do papel da escola e do educador, é educar o aluno desenvolvendo esse, tanto social como culturalmente, preparando-o, dentro de suas próprias dificuldades, para ser cidadão.
b) O fracasso escolar segundo o autor é responsabilidade, também dos educadores, pois segundo o mesmo estes, ao falar da falta de interesse do estado na educação acabam por reproduzir, frases como “eu faço o que posso” . Mas muitas vezes esses mesmos educadores acabam por não fazer o que realmente podem, quando se mostram insensíveis a realidade daqueles alunos que não podem adquirir parte do material escolar, ou quando usam temas alheios ao contexto sócio cultural do educando, como é o caso citado pelo autor, em relação a uvas, tema usado em uma cartilha da primeira série em uma escola no sul do país, região onde crianças convivem com o cultivo de uva e a utilização dessa mesma cartilha em uma escola de uma região remota aqui no nordeste, onde as crianças, se quer já viram uma uva. Este exemplo, utilizado pelo autor, foi o que levou Sergio, menino estudante, dessa região remota, que não conhecia uva, a ser reprovado três vezes e por conta disso abandonar os estudos e terminando faxineiro.
A) O otimismo ingênuo, vem para a escola com o papel de: transformação. De uma forma salvadora, que tem o poder de dar um avanço a sociedade, de modificá-la, a sua valorização da escola. Que a docência é como uma missão, que seguidas nos passos certos terá um bom resultado, com sua grande autonomia. O pessimismo ingênuo com sua visão contrária a funções da escola, diz que a escola é subordinada, sofre influência da sociedade, a escola sendo um lugar onde acontece a desigualdade social. O otimismo crítico já vem reconhecendo que há mudanças, tentando superar que a escola não é dependente e nem independente.
ResponderExcluirB) O pedagocídio, alertando como é grande a desigualdade dentro da escola, e também no seus meios, como a diferença de escola são grande, não apenas de escola, mas do que está acontecendo, grau de professores, até mesmo o interesse de alunos, e também professores, mas também, a outros fatores que fazer com que ocorra isto.
2. Com o objetivo principal sendo cumprir todas as atividades pedagógicas propostas, sendo realizadas de maneira correta, com os direitos da criança sendo realizados. A escola também não está mais como só um local de “conteúdo” mas sim como também formação de um cidadão, uma introdução desde pequeno, a sociedade, que essa mediação deve ser realizada da melhor madeira, porém com descasos acaba ficando desgastado.
Nayana Aparecida Martins Leite.
Texto 2 - Didática e escola em uma sociedade complexa
ResponderExcluirA política educacional, sempre é pensada, em primeiro lugar como opção formadora de mão de obra para o sistema capitalista não é a tua que nesse período houve uma verdadeira corrida do país a formação, já que havia um quase um consenso, que o país precisaria de boa parte de sua população qualificada para acelerar seu desenvolvimento Econômico e industrial. Diante dessa realidade acabou se deixando de lado uma formação integral, fundamentada pedagogicamente que elevasse o a aluno a aquisição de uma formação crítica que o elevasse a condição de cidadão.
Eu entendo que, embora tenham havido mudanças significativas em relação ao eixo da política educacional, nos últimos anos, esta ainda é muito voltada a formação simplesmente para o mercado de trabalho.
Mas felizmente o embate continua, tornando-se cada vez mais necessário que novos professores, pedagogos e demais trabalhadores da educação conheçam e assumam o seu papel na formação integral de educandos transformando estes em cidadãos com formação integral.
1 Questão.
ResponderExcluira) Otimismo ingênuo: ver a educação como alavanca do desenvolvimento e do progresso, tendo autonomia absoluta para extinguir a grande parte dos problemas da sociedade.
Pessimismo ingênuo: ver a educação como instrumento de dominação das massas, pois acredita que a educação atual como aparelho ideológico do estado, dando assim continuidade ao sistema.
Otimismo crítico: afirma que a escola reproduz a ideologia e algumas injustiças da sociedade, entretanto atua como via de mão dupla, pois a escola também tem o poder de transformar e combater essas ideologias impostas.
Dente as concepções citadas, a qual julgo ser mais benéfica é a do otimismo crítico que tem consciência de que a escola é moldada pelo estado e devido a isso reproduz a ideologia do mesmo, porém ver a escola como um "antídoto" que é capaz de combater e questionar essas ideologias impostas.
b) Cena 2: sala dos professores, final do ano letivo, reunião de conselho de classe. Entra a professora de ciências da 5 série e, orgulhosa, diz: Comigo não tem moleza. Dos 40 alunos, 20 vão ser reprovados, que é pra eles aprenderem o que é bom! Como se, na atividade educativa, a avaliação da qualidade do trabalho fosse medida pelos fracassos e punições, e os alunos fossem adversários a serem derrotados.
A partir do momento no qual a professora utiliza a reprovação como forma de punição, isso acaba se tornando um pedagócido, pois esse pensamento mostra que o professor não reflete que talvez o baixo rendimento escolar de seus alunos, seja em parte, culpa da falta de práticas didáticas pedagógicas do próprio professor, ou simplesmente, porque o professor não adequa suas aulas a realidade dos alunos, e tudo isso acaba gerando mais fracasso escolar. Nesse exemplo podemos ver um professor acomodado diante do fracasso de seus alunos, é que acaba não refletindo sobre os motivos pelos quais seus alunos se encontram com um baixo rendimento escolar, por isso devemos sempre refletimos sobre nossas práticas didáticas pedagógicas, observando se tem efeito significativo para o aluno ou não e caso não tenha buscar novas formas de ensino.
2 Questão.
As políticas públicas voltadas para a educação não condizem com a realidade escolar atual, não condizem com a necessidade tanto dos professores como dos alunos, e devido a isso tais políticas públicas estão fadadas ao fracasso. Como podemos ver no texto essas políticas públicas educacionais estão mais voltadas para índices em massa de aprovação de alunos, onde muitas vezes concluem o ensino básico sem realmente aprender a ler e a escrever de fato, além de altos índices de formação de professores, sendo que estes em grande parte, não possuem uma formação condizente com a sua prática, o que dificulta ainda mais a formação de bons professores. Por isso as políticas públicas educacionais devem atender a realidade do professor e do aluno e do meio que este está inserido para que tanto a formação de alunos e professores venha se basear no desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos e em um currículo que prepare o professor para a realidade das salas de aulas, além de salários que valorizem a profissão.
Iara Assunção de Sousa.
1) a)A Escola no otimismo ingênuo é valorizada e possui autonomia
ResponderExcluirabsoluta, como também é um ambiente que não possui vínculo específico com qualquer classe social e segue servindo à todas indistintamente. O educador dentro dessa concepção é considerado neutro por não está ligado a nenhum grupo social ou político.
No pessimismo ingênuo tudo o que foi visto no otimismo é desconsiderado, a escola passa a ser um aparelho ideológico do Estado, não há mais autonomia e nem a neutralidade pois o professor se torna um mero funcionário das elites, essas que possuem total domínio do ambiente escolar além de deterem o poder político e econômico. A respeito do otimismo crítico esta concepção vem para mostrar que as duas outras estão interligadas,pois mesmo que a escola seja um instrumento de dominação do Estado ao mesmo tempo ela é capaz de ser um aparelho de produção de ideias e de mudanças, o professor passa a ter um papel político-pedagógico ou seja, possui um equilíbrio a respeito da neutralidade.
b) Todas as cenas chamam atenção pois, é algo frequente dentro do ambiente escolar porém a cena 2 me chamou a atenção já que a professora sente orgulho em dizer que metade de sua turma está reprovada, mas o que não fica claro é quais os problemas que esses alunos reprovados passaram durante o ano letivo, seja em casa ou na escola.. a preocupação dos professores acaba sendo mais o resultado da avaliação do que a própria aprendizagem do aluno.
2) A função da escola é promover o desenvolvimento integral da criança por meio da aprendizagem de saberes, proporcionando condições de desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos. Infelizmente as políticas educacionais visam somente os resultados de metas propostas por eles, e cabe a escola ir atrás de conseguir alcançar tal metas determinadas, outro fator é que as políticas educacionais vem fracassando por que não atendem as demandas da realidade escolar, dos professores para ter um melhor desenvolvimento dos alunos, o que ocorre é uma falta de atenção mediante a qualidade do ensino.
Renata Sampaio de Souza
1.a) OTIMISMO INGÊNUO: É característico dessa concepção, uma Escola neutra, que serve as classes sociais de forma indistinta, sem levar em consideração uma “sociedade de desiguais e de conflitos internos”. A escola é vista como aquela que salva, onde o professor é líder providencial,iluminado, “portador de uma vocação”. A educação é o meio pelo qual a sociedade se desenvolve e progride. Sua fragilidade talvez esteja ligada, a seu modo de não considerar a Escola como único meio pelo qual podemos resolver as mazelas sociais, sendo que as mesma não tem sua gênese a partir desta( Escola).
ResponderExcluirPESSIMISMO INGÊNUO: Aqui, teremos uma Escola determinada pela classe dominante- que detém poder político e econômico- sem autonomia, onde o Educador é o agente da “ Ideologia dominante”, o pessimismo consiste no fato de que, a escola não é tida como meio para justiça social. É de contribuição não Neutra, intriscica atividade política da estrutura social.
OTIMISMO CRÍTICO; Nesta concepção não se pretende salvaguardar a neutalidade da escola ou esta como inábil para transformação social, características das concepções anteriores. Aponta as contradições das instituições sociais, onde a mudança é possível. O educador possui um papel político- pedagógico- não neutro- tem-se assim autonomia relativa, por que não negar que a Escola reproduz injustiças, mas que também é um instrumento para mudanças.
Tenho predileção pela concepção OTIMISMO CRÍTICO, por entender escola como um aparelho ideológico do Estado, mas que também é um ambiente de luta em que se pretende a busca pela justiça, acreditando assim que o papel da escola não é neutro, como professores somos políticamente ativos, é claro que isso é uma questão de escolha, para mudar o que esta posto, questionando as políticas públicas, relutante ao sistema instaurado.
b) Escolho a Cena 3: “sala dos professores , final do horário letivo. Diz o professor de História : Hoje eu peguei essa molecada. Estavam fazendo algazarra em sala de aula e mandei todos guardarem o material, pegarem uma folha uma folha e caneta, e dei uma prova de surpresa. Ficaram quietinhos… Como se a prova (um instrumento de avaliação do conhecimento) devesse ser usada como meio de correção de comportamento deisciplinar”
Escolhi essa cena por me identificar com ela, por não me ser estranha, é algo que em algum momento foi ou ainda é presente no meio escolar, não por ter acontecido comigo, mas por já ter ouvido algo semelhante em algum momento da vida escolar. A avaliação, um instrumento que deveria ser usado para identificar o progresso e aprendizagem do aluno, é tida como forma de punição, que a longo prazo pode vim acarretar uma resistência, medo do discente, nas provas as quais são submetidos. Algo que deveria ser entendido como positivo é mal visto porque é mal colocado. A obtenção de resultados negativos acarretam na evasão escolar do aluno, por este acreditar ser incapaz, e muitas das vezes taxados como “burros”, por colegas e até mesmo pelos professores. Outra óptica também da avaliação, é quando esta é imposta e, entendida apenas para avaliar o aluno e não a prática docente, em que o professor na maioria das vezes, não se questiona se seu método também é coerente, apto, se o fazer docente poderia ser feito de outra forma para o desenvolvimento dos alunos, obtendo assim resultados mais satisfatórios quando se apresenta um resultado inferior.
2) A escola contemporânea tem como objetivo e função, a inserção do aluno no mercado de trabalho. As políticas públicas apontam para reformas externas, sem a pretensão de resolver os déficit internos como ambiente propício e favorável a aprendizagem. O aluno é qualificado por meritocracia. Em uma sociedade que tem a Escola como mero aparelho reprodutor das ideologias do Estado.
Ana Carolina Lima sales♛
ResponderExcluir☛Otimismo ingênuo:valoriza a escola porém se torna ingênua por ter uma autonomia para dissolver a pobreza sendo que a miséria e as desigualdades social não se originou na escola ou pó causa da mesma
☛Pessimismo ingênuo:a escola é subordinada a burguesia,um aparelho ideológico do estado,para assim continuar com a estrutura vigente
✔Otimismo critico:a escola,o educador tem o papel político pedagogico,onde repudia a neutralidade no sentido de contribuir com a tomada de conscientização dos mesmo,É assim tornando critico.
A escola tem que ser um espaço que tenha compromisso com os educandos,tornando críticos e conscientes para transformar a sociedade justa e sem desigualdades.
ANA CAROLINA
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ExcluirREPARTI IDEIAS,PARA TODOS TEREM PAO .. .
PARA QUE A ESCOLA PÚBLICA E PARA QUEM?
Na minha concepção nada vai adiantar se as políticas públicas estiverem acontecendo apenas na sua aparência ou na sua existência,pois o que irá mudar mesmo são as políticas públicas que de fato venha transformar na sua essência,enquanto tivermos apenas na aparência,não iremos ter uma verdadeira transformação.as políticas públicas educacionais tem que ir além da escola.
A escola contemporânea está servindo para formar não de obra barata para o mercado de trabalho que é desumano e que não contribuem para que o trabalhador possa vim fazer uma faculdade,mestrado...A escola contemporânea não está contribuindo para que TODOS TEREM PAO.
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ExcluirREPARTI IDEIAS,PARA TODOS TEREM PAO .. .
PARA QUE A ESCOLA PÚBLICA E PARA QUEM?
Na minha concepção nada vai adiantar se as políticas públicas estiverem acontecendo apenas na sua aparência ou na sua existência,pois o que irá mudar mesmo são as políticas públicas que de fato venha transformar na sua essência,enquanto tivermos apenas na aparência,não iremos ter uma verdadeira transformação.as políticas públicas educacionais tem que ir além da escola.
A escola contemporânea está servindo para formar não de obra barata para o mercado de trabalho que é desumano e que não contribuem para que o trabalhador possa vim fazer uma faculdade,mestrado...A escola contemporânea não está contribuindo para que TODOS TEREM PAO.
Ana Carolina Lima sales♛
ResponderExcluir☛Otimismo ingênuo:valoriza a escola porém se torna ingênua por ter uma autonomia para dissolver a pobreza sendo que a miséria e as desigualdades social não se originou na escola ou pó causa da mesma
☛Pessimismo ingênuo:a escola é subordinada a burguesia,um aparelho ideológico do estado,para assim continuar com a estrutura vigente
✔Otimismo critico:a escola,o educador tem o papel político pedagogico,onde repudia a neutralidade no sentido de contribuir com a tomada de conscientização dos mesmo,É assim tornando critico.
A escola tem que ser um espaço que tenha compromisso com os educandos,tornando críticos e conscientes para transformar a sociedade justa e sem desigualdades.
ANA CAROLINA
Filme: Numa Escola de Havana
ResponderExcluirFicha Técnica
Autor; Diretor; Roteirista: Ernesto Daranas Serrano
Gênero: Comédia dramática
País de origem: Cuba
Ano de produção: 2014
Elenco: Alina Rodriguez Ruiz (Carmela); Armando Valdes Freire (Chala); Amaly Junco (Yeni); Armando Miguel Gómez (Ignacio); Miriel Cejas (Maria); Silvia Águila (Raquel) e Yuliet Cruz (Sonia).
Contexto: Sociedade e escola.
Protagonistas: Alina Rodriguez Ruiz (Carmela); Armando Valdes Freire (Chala).
Destaque: O dia a dia de uma criança que vive num lugar miserável que convive com uma situação familiar problemática e reflete no ambiente escolar.
O filme
A história se passa em um bairro de Havana. Onde o Chala com 11 anos de idade convive com sua mãe (Sonia), usuária de drogas e o garoto tem que trabalhar para levar comida para casa. Ele cuida e treina cães para rinhas. Seu dia a dia são nas ruas com seus dois amigos. Isso provoca no garoto uma independência e resolve seus problemas com violência e essa realidade entra na sala de aula e na escola. Contudo, tem uma professora que conhece sua realidade, pois acompanhou sua caminhada escolar e conhece o lugar onde mora e sua realidade. E luta para mantê-lo na sua sala de aula e, passa a defendê-lo. Não que a professora apoie o que ele faz, mas para ela, o Chala é um ser humano que vive em uma situação miserável e merece um aprendizado e atenção como qualquer outra criança. Carmela fica doente e é afastada da escola e Chala não se adapta a nova professora. Isso faz com que a nova professora determine que ele tem que ir para um internato. Onde crianças rebeldes tem que ser colocadas confinadas distanciando-as da realidade que vivem. Quando a Carmela retorna, as atividades, é recebida com muito amor pelas crianças e percebe que Chala não está na sala de aula e vai contra as ordens superiores e traz o garoto de volta. A partir deste episódio é perseguida pelo núcleo gestor da escola e representantes da educação e corre o risco de ser aposentada pelo que fez. A Carmela mostrou que na sala de aula quem rege as ações são os professores e os alunos que essa troca de ensinar e aprender tem que ser mais bem vista pelos superiores.
A cena mais interessante é quando os alunos ficam sabendo o que vai acontecer com a professora por causa de uma imagem de Santo, que foi colocada pela aluna Yeni no mural da sala de aula e, também por ter removido Chala do internato. A ação de ajudar retirando a imagem do santo do mural e Chala retornando ao reformatório, pois sabem como a professora ensina com amor e respeita a realidade das crianças e deixa os alunos seja protagonista do seu aprendizado e dando autonomia para que tenham uma ação tanto na escola como na sociedade. Sempre respeitando e procurando diálogo, mesmo que seja mal compreendida.
Outra cena é quando há uma reunião para decidir seu futuro como professora da escola. Carmela, ler um lindo texto que deixa bem claro que jamais pararia de ensinar só se demiti-la, pois quanto tivesse força e coragem para subir as escadas ela o faria.
Gyselle Freire Costa
Relação do filme com o momento da disciplina sobre o que foi estudado “Escola”.
ResponderExcluirA relação muito importante Sociedade e Escola. Como essa relação interfere no ambiente escolar. O filme deixa bem claro como os professores e alunos são afetados com os problemas da sociedade. O aluno chega à sala de aula com muitas expectativas mas o sistema de ensino não condiz com sua realidade e o método de resolver os problemas são aprisionar as crianças e distanciá-las do meio onde vivem. A discussão em sala mostrou que a história de décadas de ensino e aprendizagem em sala de aula são poucas as transformações políticas e sociais para mudar a realidade do trabalho do professor para com os alunos. Criou-se muitos mitos sobre a ação do educador, que a escola é a extensão de suas casas, que ser professor é um dom, entre outros. Isso fez com que o sistema educacional se tornasse um local onde se deposita pessoas para reproduzir o que o Estado quer. A escola não foi criada para todas as classes sociais e sim para as elites, isso também, causou o distanciamento da realidade, pois a intenção era adaptar as pessoas a realidade da escola e não o contrário. Refletido nos materiais utilizados pela escola, os conteúdos eram fora da realidade dos educandos.
As políticas educacionais ainda estão num processo de definição de como vai desenrolar a Educação em nosso país. A vida e o trabalho do professor ainda são tratados como pessoas que não trabalham e sim só ministram aulas. Ser educador em um país que desvaloriza uma classe importantíssima. As ações políticas estão cada vez mais prejudicando, do que dando possibilidades de mudanças na Educação. Que para a classe política não é conveniente ter uma população com um nível de escolaridade, pois estariam criando cobra para picar eles. Assim, a população saberia como criticar, conhecer seus direitos e deveres de cidadãos, votar em seus representantes, entre outros. A escola não seria esse local de interesses partidários e de eventuais governos. Os programas, os projetos teriam continuidade e consequentemente, melhores índices nos processos de ensino aprendizagens dos estudantes. Também, a preocupação com a formação dos professores, gestores e, principalmente com o método pedagógico.
Portanto, a relação do filme com o que estamos estudando, a escola, está bastante próxima com nossa realidade. Mostra a luta da professora e como o seu trabalho é importante para a mudança da sociedade excludente e que o aluno “problema” não é um problema e sim, um ser humano que vivem em realidades e contextos adversos e como é uma educadora que respeita essa adversidade. Os alunos, a sociedade em geral tem que respeitar e entender a importância da profissão de professor. A nossa sociedade está com muitos problemas econômicos, sociais, políticos e educacionais.Isso reflete e muito no ambiente de sala de aula. Os professores não são valorizados, os alunos não querem nada, as escolas possuem uma infraestrutura precária e nada de uma providência para resolver isso. Os investimentos são muito poucos e protela muito o problema e não resolve. São décadas de atraso na educação brasileira. Se para muitos discursos, que a educação é a esperança de mudança de vida. Por que ainda não temos uma educação de qualidade? O que falta para as escolas ser um local de ensino aprendizagem de qualidade?
Gyselle Freire Costa
1- a) OTIMISMO INGÊNUO: Essa visão é de que a escola é a "salvadora". Acredita-se que só com a educação iria resolver os problemas do país.
ResponderExcluirPESSIMISMO INGÊNUO: A escola é reprodutora da desigualdade social. Nesse caso a escola não tem autonomia e é determinada pela classe dominante da sociedade.
OTIMISMO CRÍTICO: A educação tem função conservadora e inovadora. O educador tem papel político pedagógico e uma autonomia relativa.
Meu posicionamento é sobre o otimismo crítico, pois a escola se torna um lugar neutro, com caráter de transformação social e instrumento para a mudança dentro e fora da escola.
1-b) A cena que mais me chamou atenção é quando os professores estão ficam culpando um aos outros pelo rendimento da turma e podemos ver que nenhum deles queriam se responsabilizar ou até mesmo ver os alunos individualmente, ver qual é o real problema e tentar achar uma solução pra isso. E infelizmente isso acontece muito hoje em dia, muitas vezes não há estimulo para os professores e nem para os alunos.
2) A escola tem como papel adaptar o indivíduo a sociedade. As políticas públicas de fato não ocorrem como é pra ser, mas a função da escola deve ser tornar o aluno em um adulto com pensamento crítico e que tenha autonomia e não simplesmente transforma-los em mão de obra.
JULIANE KAREM QUEIROZ JUCÁ
"SE VOCÊ QUER QUE ELE SEJA UM DELINQUENTE,TRATE-O COMO UM"
ExcluirO filme UMA ESCOLA EM HAVANA,retrata uma realidade que também é brasileira.
A experiente professora Carmela nos da uma aula,em que a escola não deve está apenas preocupado com o rendimento escolar do aluno,além da nota.
É no Brasil,hoje,QUAL O PAPEL DA ESCOLA?
A escola tem que está atenta que ela não tem só um perfil de aluno,Ela tem vários alunos que tem sua realidade diferente uma das outras
"SE VOCÊ QUER QUE ELE SEJA UM DELINQUENTE,TRATE-O COMO UM"
ExcluirO filme UMA ESCOLA EM HAVANA,retrata uma realidade que também é brasileira.
A experiente professora Carmela nos da uma aula,em que a escola não deve está apenas preocupado com o rendimento escolar do aluno,além da nota.
É no Brasil,hoje,QUAL O PAPEL DA ESCOLA?
A escola tem que está atenta que ela não tem só um perfil de aluno,Ela tem vários alunos que tem sua realidade diferente uma das outras
A escola era vista como o que poderia transformar as pessoas, que meio da educação o país iria para frente, isso foi chamado de otimismo ingênuo, é otimista porque valoriza a Escola, mas é ingênua, porque acredita-se que ela pode tirar o pais da pobreza. A escola não tem o poder de mudar a realidade do aluno fora da sala de aula ou mudar a Sociedade. Nessa concepção acreditava-se que a Escola não era ligada nenhum órgão social, que o único papel do educador era o bem de todos.
ResponderExcluirDepois veio outra concepção, o pessimismo ingênuo, diferente do outro, acreditava-se que o Estado controla a escola, e que o professor é colocado para dar continuidade ao Poder já existia das elites. Nessa concepção o papel crucial da Escola como agente de integração e de justiça social e desvalorizado, no entanto o fator positivo e que a escola não e vista mais como totalmente neutra e sim envolvida com algum órgão social.
Em 1980 veio a concepção do otimismo critico, que trouxe a positividade da escola, em que o papel da escola e reconhecido e valorizado, mas sem atribui-la a neutralidade. A Escola possui uma ligação com a sociedade, mas não e controlada por ela, e tem autonomia necessária para gerar mudanças. Me chamou quando o autor fala sobre quando perguntam aos professores porque escolheram a educação para se formar, e a maioria fala por que gostam de crianças, mas ele questiona se eles gostam de uma criança idealizada, bem alimentadas e com pais escolarizados.
A escola de hoje tem como objetivo complementar a educação que as crianças recebem em casa, ajudando no seu desenvolvimento, proporcionando aos alunos um bom desempenho, principalmente na sua formação.