quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Reflexão do texto “Planejamento: uma ação refletida e coletiva” e “Plano de aula: construção e gestão de conhecimentos”

1. De acordo com o texto de Marina Cavalcante: “Planejamento: uma ação refletida e coletiva”, o planejamento retoma a ação histórica da humanidade, e nesse sentido passou por algumas fases distintas. Cite quais foram essas três grandes fases e faça um breve comentário sobre cada uma.


2. De acordo com o texto “Plano de aula: construção e gestão de conhecimentos”, de Maria de Jesus Oliveira e Maria Marina Dias Cavalcante, é indispensável ter clareza nos conteúdos que serão desenvolvidos em sala. Levando em conta os elementos construtivos do plano de aula e a leitura desse texto, quais os métodos que você utilizaria no seu primeiro dia em sala como professor?

9 comentários:

  1. 1.As três grandes fases do planejamento como instrumento da prática educativa apontada pelo texto são: a fase do princípio prático,que se caracteriza pela preocupação com os objetivos e as tarefas, não delineava-se o que deveria ser ensinado ou aprendido; Ênfase no conjunto das ações/tarefas. A fase instrumental,normativa, em meados da década de 30, surgiu com o Movimento Escola Nova e caracterizava-se pela ênfase no ensino-aprendizagem voltado para o interesse do aluno, mesmo não refletindo as desigualdades sociais as quais o aluno está inserido, priorizando a observação,reflexão,experimentação e resolução de problemas, sendo o planejamento uma ação neutra. Na fase do planejamento participativo, iniciada década de 80, o planejamento passa a ter um comprometimento político com as transformações sociais, com a práxis pedagógica e a busca de desenvolver uma atitude crítica e reflexiva, favorecendo a construção de um cidadão transformador e participativo.

    2. Baseada na leitura do texto Plano de aula, escolheria como método de apresentação da turma a apresentação verbal, todos em círculos e com a brincadeira da bola. Como recursos: cd player(música bem alegre), bola,todos em pé em círculo; quando parasse a música, em qual criança parasse a bola, esta se apresentaria: nome,o que gosta de fazer fora da escola,qual matéria mais gosta, se gosta da escola, o que gostaria de aprender etc.

    Jeane de Freitas Serejo

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  2. 01- FASE DO PRINCÍPIO PRÁTICO: sua preocupação era centrada nas tarefas, o professor era responsável por escolher e organizar as tarefas sem levar em conta qualquer opinião vinda dos alunos. Não era bem um planejamento e sim um roteiro. Nessa perspectiva, o professor era o detentor único do conhecimento e o aluno apenas deveria absorver, de forma mecânica, o que foi transmitido.

    FASE DO PRINCÍPIO INSTRUMENTAL: nessa fase o professor se torna um executor de tarefas e o aluno passa a ser um receptor, aquele que executa tarefas prescritas no planejamento. A escola passa a ter um planejamento voltando o ensino para o mercado de trabalho.

    FASE DO PRINCÍPIO PARTICIPATIVO: Todos estão inseridos nas atividades escolares, participando de todas as etapas e resoluções de problemas, o aluno passa a ter voz. Essa fase traz uma postura de diálogo e critica a realidade.

    02- Utilizaria um método mais participativo,buscaria conhecer cada aluno, com dinâmicas onde todos pudessem se conhecer e me conhecer, possibilitando dessa maneira compreender a necessidade de cada um. Trabalharia em um meio dinâmico que possibilitasse aprender por meio do lúdico e buscaria dar significado aos conteúdos selecionados, integrando-os com a realidade dos alunos.

    Mariana Karla de Sousa Pompeu

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  3. 2-O método que utilizaria seria o círculo de cultura, pois esse método trabalha a socialização e como é em círculo e o professor é mediador do processo de ensino aprendizagem.
    A tema seria: dinâmica do nome.
    Tempo necessário para todos falarem o seu nome.
    Os objetivos seria conhecer os meus educandos e socializar o que mais é importante para cada um, o seu nome.
    A partir dessa dinâmica conhecia a todos e todas as dimensões dos meus educandos e que me auxilia na diversidade sociais em minha sala de aula. Assim, os conteúdos por mim a serem trabalhados serão adaptados a partir das letras do seu nome por exemplo.
    Como vou realizar a dinâmica do nome
    Em círculo, o professor faz círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro ou no próprio lugar falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer, ou uma mímica.
    Em seguida todos devem dizer o nome do aluno e repetir o gesto feito por ele.
    Pode ser feito só com o primeiro nome e o gesto da pessoa, o primeiro diz o nome e seu gesto e o segundo diz o nome anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto e assim por diante.
    O recurso nessa atividade vai ser a oralidade.
    A avaliação vai ser conhecer o nome dos meus educandos e saber como vou a partir da mesma. Conhecer como cada um se comporta, se são disposto a um diálogo, a interação uns com os outros. A socialização que vão demonstrar em realizar a proposta da dinâmica do nome no círculo de cultura. Portanto, é avaliar a socialização e a importância do nosso nome.

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  4. 1) FASE DO PRINCÍPIO PRÁTICO: O planejamento era feito sem a preocupação da formalização. Organizados por objetivos e tarefas, onde era baseado nas ações do professor, sendo uma espécie de roteiro onde teria as tarefas realizada pelo mesmo.
    FASE INSTRUMENTAL-NORMATIVA: A escola cria um planejamento mais exigente na relação professor/aluno, onde acaba reforçando a prática do ensino como mera transmissão de conteúdo.
    FASE DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: Esse planejamento é considerado divisor de águas do processo pedagógico, pois ela enfatiza as relações horizontais. Apoiado nos princípios do diálogo, poder coletivo e buscando a formação da consciência crítica.

    2) Com certeza utilizaria um método mais participativo como uma dinâmica em uma roda de conversa. Para que todos pudessem se conhecer, aprender o nome de cada um e fazendo com que assim haja interação entre eu como educadora e os educandos.

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  5. 1- Sabe-se que cada ação humana é ocasionada por fatores políticos, econômicos, sociais e culturais, bem como fatores psicológicos e emocionais. Nesse sentido, partindo de uma perspectiva educacional, o fazer humano se esforçou em desenvolver formas de organizar e gerir as aulas, ora elaboradas por especialistas que não tinham a proximidade com a realidade da sala de aula e das necessidades dos alunos, ora com a necessidade de estabelecer relações fabris ao ensino, enfatizando a eficiência e produtividade, e por fim, viu-se a necessidade de estabelecer uma relação aula/ aluno, tendo como foco principal a participação dos sujeitos professor e aluno na construção da ação aula.
    A primeira fase desse rastro histórico é caracterizada por um momento onde a função de um planejamento mais se assemelhava a uma roteiro a ser seguido pelo professor, do que a um processo dinâmico e flexível. Nessa abordagem o processo da aula/aprendizagem não era importante ou valoroso para o aluno, o mesmo ficava excluído desse processo. As principais características dessa fase se dão na base do Planejamento Prático, o qual tinha enfoque nas tarefas a serem realizadas, as quais não conversavam criticamente com o contexto social ou com a realidade de vida dos alunos e não se tinha muita clareza quanto aos objetivos a serem alcançados bem como uma potente inflexibilidade dos conteúdos sendo nessa abordagem o professor como detentor do conhecimento e o aluno como mero receptor inativo.
    Já na segunda fase, com o Planejamento Instrumental, tendo em vista uma concepção de educação baseada na Pedagogia Fabril, exista um reforço do ensino como mera transmissão, professor como executor de tarefas e novamente o aluno como ser passivo, que apenas recebe o conhecimento, e faz aquilo que já foi traçado para que ele o fizesse. A sala de aula mais se assemelha a uma fábrica, com metas a serem alcançadas e grande expectativa em cima dos alunos para que os mesmos atendam às demandas de eficiência e produtividade, do que com um espaço de troca de conhecimentos e participação dos alunos. Tem-se assim um planejamento superficial, que mais uma vez não se preocupa em abordar o contexto social em que os alunos estão inseridos, as fendas dos conflitos sociais, a desigualdade de classes, o pensamento crítico e reflexivo. Estabelece-se assim o espaço da sala de aula com o papel de moldar e instruir mecanicamente os alunos, deixando de fora a possibilidade de construção de espaço para o diálogo crítico e consciente dos sujeitos sociais.
    Essas duas fases tem em comum o Planejamento Normativo, o qual não dá espaço para o aluno ser ativo no seu processo de aprendizagem, não valoriza a aula como momento de construção de conhecimentos críticos e transformadores, e sim de consolidação de tarefas e metas a serem realizadas e seguidas.
    Já o Planejamento Participativo parte da perspectiva de que o conhecimento em sala de aula deve ser construído em conjunto, respeitando as realidades sociais do aluno, tendo o planejamento como processo também em conjunto, que englobe nesse fazer, professores e educandos. Os alunos passam a serem vistos como foco principal do processo de construção de uma aula, e solidifica-se a concepção de que é importante e fundamental a participação dos mesmos no seu processo de aprendizagem.
    Náhiry Sousa





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  6. 2-
    Roda de conversa e dinâmica da Caixa da Vida
    Visando conhecer meus alunos, sua realidade, seu contexto social, para assim ter uma aproximação da realidade em que vivem, e diante dela poder fazer do momento aula uma experiência mais significativa para os alunos, buscaria inicialmente desenvolver uma roda de conversa, para sondar o histórico social, cultural e também conhecer o lado subjetivo, pessoal do aluno, seus sonhos, medos, conquistas, limites, potencialidades e dificuldades, levando em consideração o respeito para com os limites dos alunos, ou seja sua disponibilidade em participar ou não dessa atividade.
    Dando continuidade, usaria uma dinâmica em que após a socialização na roda de conversa os alunos e eu registraríamos nossa história de vida em uma folha de papel e colocaríamos nossos registros em uma caixa, a qual iríamos em conjunto enfeitá-la com frases, desenhos, recortes. Cada um iria registrar sua marca a qual seria feita do lado de fora da caixa, visando trabalhar o subjetivo e o coletivo no âmbito das relações de respeito com o próximo.
    Ao final da decoração da caixa, nós iríamos buscar ou criar um lugar para guarda-la na sala de aula, na perspectiva de que todos que se sentirem à vontade possam ao longo do ano letivo registrar e colocar espontaneamente destro da caixa frases, desabafos, momentos bons e ruins, conquistas, etc, para que a caixa seja alimentada com registros de vida, partindo da concepção de que cada um faz parte de uma realidade diferente, e reforçando o espaço da sala de aula como um ambiente de constante construção e trocas, e de vidas que se encontram .
    Náhiry Sousa.

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  7. 1- O planejamento retoma a ação histórica da humanidade, e nesse sentido passou por algumas fases distintas. Cite quais foram essas três grandes fases e faça um breve comentário sobre cada uma.

    A fase do princípio prático se caracteriza em um planejamento voltado para e execução de tarefas, nessa fase o professor era visto como o centro do processo de ensino e o aluno apenas um mero depósito desses conhecimentos, além do mais o planejamento se distanciava da realidade do aluno.

    Fase instrumental normativa se deu a partir do tecnicismo educacional, portanto o planejamento era voltado para a execução de resolução de problemas, preparando o indivíduo para o mercado de trabalho e sua inserção no meio social.

    Planejamento participativo veio para transformar o planejamento que anteriormente era voltado para o modelo educacional tecnicista, dessa forma o planejamento participativo une todos os campos, desde que comunidade escolar ao aluno, levando também em consideração o meio no qual o aluno está inserido, para que se tenha um planejamento eficaz.

    A partir dessas três grandes fases planejamento, podemos perceber que o planejamento era centralizado, ou seja realizado apenas pelo professor com o intuito de executar as tarefas que eram elaboradas pelo mesmo, logo em seguida em um segundo momento o planejamento continua sendo centralizado, só que com objetivo diferente do princípio prático, pois o planejamento se resumia a resolução de problemas para a qualificação do indivíduo para o mercado de trabalho, nessa duas fases o planejamento não era de fato tão eficaz, pois não levava em consideração os demais fatores que tornam o processo de ensino e aprendizagem eficaz, somente com a chegada do planejamento participativo que leva em consideração a comunidade escolar, o aluno, o meio no qual o aluno está inserido e outros fatores, é que o planejamento se torna participativo e eficaz, pois não centraliza o planejamento nas mãos de um único indivíduo.

    2. De acordo com o texto “Plano de aula: construção e gestão de conhecimentos”, de Maria de Jesus Oliveira e Maria Marina Dias Cavalcante, é indispensável ter clareza nos conteúdos que serão desenvolvidos em sala. Levando em conta os elementos construtivos do plano de aula e a leitura desse texto, quais os métodos que você utilizaria no seu primeiro dia em sala como professor?

    Levando em conta que a metodologia utilizada é o caminho para se chegar a um determinado fim, inicialmente buscaria propôr uma dinâmica a fim de conhecer um pouco dos meus alunos, em seguida utilizaria um vídeo, uma música ou um poema, para a partir dele levantar uma temática e pediria que a partir dos conhecimentos que meus alunos já trazem consigo, com o que viram em sala e a partir dos colegas, se expressarem de alguma forma sobre a temática, seja com música, poema, dramatização, cartazes, uma opinião, a forma a qual se sentirem a vontade.

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  8. 1.É caracterisca da Fase do princípio ativo o planejamento centrado nas tarefas sem se preocupar e/ou prescindir pelas estratégias de aula, sem uma delimitação dos objetivos que se pretendiam alcançar com a aula. Nessa concepção de planejamento o professor visto como provedor e o aluno como consumidor do conhecimento, planos de aulas eram em fichas ou folhas de papel, e havia a repetição dos mesmos ao longo dos anos.
    Fase instrumental, normativa: Nesta fase, pode-se dizer que a prática do ensino era tida como mera transmissão. O professor dispunha de pouco tempo e dentro deste tempo era posicionado a planejar, com o preenchimento de formulários, nos quais continham objetivos muito gerais e instrucionais e dentro deste quadro, temos um aluno que tem que aprender exatamente o planejado pelo educador.
    Fase do planejamento participativo: Com a implementação desta fase, na qual se estabelece a partir do questionamento das formas de planejamento tecnicistas/ reprodutivistas, o planejamento participativo vai se contrapor ao planejamento conservador característica das fases anteriores. Este planejamento vem primar pela participação de todos os envolvidos no contexto escolar, buscando a participação dos mesmos de forma democrática. Com o objetivo de ultrapassar o caráter instrumental, para que assim se efetive, uma práxis social, social no sentido de que, se tem a valorização de todos da comunidade escolar. O aluno como sujeito ativo, professor como mediador do conhecimento, valorização do contexto social do aluno/comunidade para elaboração de atividades que sejam condizentes a esse meio social, visando uma pratica educativa que de fato seja efetiva/eficaz.
    2.Antes de pensar em qualquer atividade, priorizaria por conhecer meus alunos, num esforço de tentar entender a realidade e o contexto social na qual os mesmos estão inseridos, através da apresentação dos mesmos, por meio de uma roda de conversa. Feito isto, creio que sentiria mais ou menos a turma, e procuraria atividades quebra-gelo seja pela movimentação do corpo, ou pela oralidade, com intuito de estabelecer vínculo e descontração entre o grupo/classe, para então pensar em atividades posteriores, tendo em vista que esse seria nosso primeiro encontro. Valorizo as atividades quebra-gelo, por acreditar que esse seria melhor caminho para socialização, e que possibilitaria uma aula mais descontraída a fim também de proporcionar confiança e ou vínculo entre os pares. É claro sem desvalorizar uma temática o tempo disponível além dos recursos da escola e outros mecanismo para constituição de uma atividade também relacionada ao ensino-aprendizado.
    ANA CELSA MOURA ANDRADE

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  9. Vale lembrar que, em diversas pautas e planejamento estão aquelas que são de extrema relevância para um ótimo andamento e ter bons resultados, a definição é essencial para que tudo siga de maneira adequada do plano de ação entre outros quesitos que são de extrema importância para o bom andamento de um bom planejamento.
    Para um bom planejamento é preciso já da inicio ao processo antes a partir do instante onde a equipe de profissionais já encontra a necessidade.
    O plano de aula funciona basicamente como o sentindo do que se vai levar para a sala, essa parte é integrante de um curso ou de uma serie, por sua vez trás junto a proposta pedagógica da escola ou seja a aula não poderá ser um evento isolado, o projeto materializam-se dia a pós dia em cada nova aula. A sala de aula é um lugar físico onde todos os conteúdos programados serão ensinados a turma, mas não que dizer que a sala precisa ser em quatro paredes, as aulas podem acontecer em qualquer lugar como em lugares internos e externos da escola, o professor pode incluir no seu planejamento atividades a serem feitas em casa no horário oposto a ao que os alunos estudam. Cada aula tem que ser minunciosamente planejada, ministrada e avaliada e revista para ser revisada em um futuro planejamento, porque sem isso o professor poderá chegar ao final de todos os bimestres sem um acompanhamento do seu plano de aula e sem condições de fazer a recuperação dos seus alunos que não tiverem condições de acompanhar o seu programa de aulas.

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