1. De acordo com o texto de Marina
Cavalcante: “Planejamento: uma ação refletida e coletiva”, o planejamento
retoma a ação histórica da humanidade, e nesse sentido passou por algumas fases
distintas. Cite quais foram essas três grandes fases e faça um breve comentário
sobre cada uma.
2. De acordo com o
texto “Plano de aula: construção e gestão de conhecimentos”, de Maria de Jesus
Oliveira e Maria Marina Dias Cavalcante, é indispensável ter clareza nos
conteúdos que serão desenvolvidos em sala. Levando em conta os elementos
construtivos do plano de aula e a leitura desse texto, quais os métodos que
você utilizaria no seu primeiro dia em sala como professor?
1.As três grandes fases do planejamento como instrumento da prática educativa apontada pelo texto são: a fase do princípio prático,que se caracteriza pela preocupação com os objetivos e as tarefas, não delineava-se o que deveria ser ensinado ou aprendido; Ênfase no conjunto das ações/tarefas. A fase instrumental,normativa, em meados da década de 30, surgiu com o Movimento Escola Nova e caracterizava-se pela ênfase no ensino-aprendizagem voltado para o interesse do aluno, mesmo não refletindo as desigualdades sociais as quais o aluno está inserido, priorizando a observação,reflexão,experimentação e resolução de problemas, sendo o planejamento uma ação neutra. Na fase do planejamento participativo, iniciada década de 80, o planejamento passa a ter um comprometimento político com as transformações sociais, com a práxis pedagógica e a busca de desenvolver uma atitude crítica e reflexiva, favorecendo a construção de um cidadão transformador e participativo.
ResponderExcluir2. Baseada na leitura do texto Plano de aula, escolheria como método de apresentação da turma a apresentação verbal, todos em círculos e com a brincadeira da bola. Como recursos: cd player(música bem alegre), bola,todos em pé em círculo; quando parasse a música, em qual criança parasse a bola, esta se apresentaria: nome,o que gosta de fazer fora da escola,qual matéria mais gosta, se gosta da escola, o que gostaria de aprender etc.
Jeane de Freitas Serejo
01- FASE DO PRINCÍPIO PRÁTICO: sua preocupação era centrada nas tarefas, o professor era responsável por escolher e organizar as tarefas sem levar em conta qualquer opinião vinda dos alunos. Não era bem um planejamento e sim um roteiro. Nessa perspectiva, o professor era o detentor único do conhecimento e o aluno apenas deveria absorver, de forma mecânica, o que foi transmitido.
ResponderExcluirFASE DO PRINCÍPIO INSTRUMENTAL: nessa fase o professor se torna um executor de tarefas e o aluno passa a ser um receptor, aquele que executa tarefas prescritas no planejamento. A escola passa a ter um planejamento voltando o ensino para o mercado de trabalho.
FASE DO PRINCÍPIO PARTICIPATIVO: Todos estão inseridos nas atividades escolares, participando de todas as etapas e resoluções de problemas, o aluno passa a ter voz. Essa fase traz uma postura de diálogo e critica a realidade.
02- Utilizaria um método mais participativo,buscaria conhecer cada aluno, com dinâmicas onde todos pudessem se conhecer e me conhecer, possibilitando dessa maneira compreender a necessidade de cada um. Trabalharia em um meio dinâmico que possibilitasse aprender por meio do lúdico e buscaria dar significado aos conteúdos selecionados, integrando-os com a realidade dos alunos.
Mariana Karla de Sousa Pompeu
2-O método que utilizaria seria o círculo de cultura, pois esse método trabalha a socialização e como é em círculo e o professor é mediador do processo de ensino aprendizagem.
ResponderExcluirA tema seria: dinâmica do nome.
Tempo necessário para todos falarem o seu nome.
Os objetivos seria conhecer os meus educandos e socializar o que mais é importante para cada um, o seu nome.
A partir dessa dinâmica conhecia a todos e todas as dimensões dos meus educandos e que me auxilia na diversidade sociais em minha sala de aula. Assim, os conteúdos por mim a serem trabalhados serão adaptados a partir das letras do seu nome por exemplo.
Como vou realizar a dinâmica do nome
Em círculo, o professor faz círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro ou no próprio lugar falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer, ou uma mímica.
Em seguida todos devem dizer o nome do aluno e repetir o gesto feito por ele.
Pode ser feito só com o primeiro nome e o gesto da pessoa, o primeiro diz o nome e seu gesto e o segundo diz o nome anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto e assim por diante.
O recurso nessa atividade vai ser a oralidade.
A avaliação vai ser conhecer o nome dos meus educandos e saber como vou a partir da mesma. Conhecer como cada um se comporta, se são disposto a um diálogo, a interação uns com os outros. A socialização que vão demonstrar em realizar a proposta da dinâmica do nome no círculo de cultura. Portanto, é avaliar a socialização e a importância do nosso nome.
1) FASE DO PRINCÍPIO PRÁTICO: O planejamento era feito sem a preocupação da formalização. Organizados por objetivos e tarefas, onde era baseado nas ações do professor, sendo uma espécie de roteiro onde teria as tarefas realizada pelo mesmo.
ResponderExcluirFASE INSTRUMENTAL-NORMATIVA: A escola cria um planejamento mais exigente na relação professor/aluno, onde acaba reforçando a prática do ensino como mera transmissão de conteúdo.
FASE DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: Esse planejamento é considerado divisor de águas do processo pedagógico, pois ela enfatiza as relações horizontais. Apoiado nos princípios do diálogo, poder coletivo e buscando a formação da consciência crítica.
2) Com certeza utilizaria um método mais participativo como uma dinâmica em uma roda de conversa. Para que todos pudessem se conhecer, aprender o nome de cada um e fazendo com que assim haja interação entre eu como educadora e os educandos.
1- Sabe-se que cada ação humana é ocasionada por fatores políticos, econômicos, sociais e culturais, bem como fatores psicológicos e emocionais. Nesse sentido, partindo de uma perspectiva educacional, o fazer humano se esforçou em desenvolver formas de organizar e gerir as aulas, ora elaboradas por especialistas que não tinham a proximidade com a realidade da sala de aula e das necessidades dos alunos, ora com a necessidade de estabelecer relações fabris ao ensino, enfatizando a eficiência e produtividade, e por fim, viu-se a necessidade de estabelecer uma relação aula/ aluno, tendo como foco principal a participação dos sujeitos professor e aluno na construção da ação aula.
ResponderExcluirA primeira fase desse rastro histórico é caracterizada por um momento onde a função de um planejamento mais se assemelhava a uma roteiro a ser seguido pelo professor, do que a um processo dinâmico e flexível. Nessa abordagem o processo da aula/aprendizagem não era importante ou valoroso para o aluno, o mesmo ficava excluído desse processo. As principais características dessa fase se dão na base do Planejamento Prático, o qual tinha enfoque nas tarefas a serem realizadas, as quais não conversavam criticamente com o contexto social ou com a realidade de vida dos alunos e não se tinha muita clareza quanto aos objetivos a serem alcançados bem como uma potente inflexibilidade dos conteúdos sendo nessa abordagem o professor como detentor do conhecimento e o aluno como mero receptor inativo.
Já na segunda fase, com o Planejamento Instrumental, tendo em vista uma concepção de educação baseada na Pedagogia Fabril, exista um reforço do ensino como mera transmissão, professor como executor de tarefas e novamente o aluno como ser passivo, que apenas recebe o conhecimento, e faz aquilo que já foi traçado para que ele o fizesse. A sala de aula mais se assemelha a uma fábrica, com metas a serem alcançadas e grande expectativa em cima dos alunos para que os mesmos atendam às demandas de eficiência e produtividade, do que com um espaço de troca de conhecimentos e participação dos alunos. Tem-se assim um planejamento superficial, que mais uma vez não se preocupa em abordar o contexto social em que os alunos estão inseridos, as fendas dos conflitos sociais, a desigualdade de classes, o pensamento crítico e reflexivo. Estabelece-se assim o espaço da sala de aula com o papel de moldar e instruir mecanicamente os alunos, deixando de fora a possibilidade de construção de espaço para o diálogo crítico e consciente dos sujeitos sociais.
Essas duas fases tem em comum o Planejamento Normativo, o qual não dá espaço para o aluno ser ativo no seu processo de aprendizagem, não valoriza a aula como momento de construção de conhecimentos críticos e transformadores, e sim de consolidação de tarefas e metas a serem realizadas e seguidas.
Já o Planejamento Participativo parte da perspectiva de que o conhecimento em sala de aula deve ser construído em conjunto, respeitando as realidades sociais do aluno, tendo o planejamento como processo também em conjunto, que englobe nesse fazer, professores e educandos. Os alunos passam a serem vistos como foco principal do processo de construção de uma aula, e solidifica-se a concepção de que é importante e fundamental a participação dos mesmos no seu processo de aprendizagem.
Náhiry Sousa
2-
ResponderExcluirRoda de conversa e dinâmica da Caixa da Vida
Visando conhecer meus alunos, sua realidade, seu contexto social, para assim ter uma aproximação da realidade em que vivem, e diante dela poder fazer do momento aula uma experiência mais significativa para os alunos, buscaria inicialmente desenvolver uma roda de conversa, para sondar o histórico social, cultural e também conhecer o lado subjetivo, pessoal do aluno, seus sonhos, medos, conquistas, limites, potencialidades e dificuldades, levando em consideração o respeito para com os limites dos alunos, ou seja sua disponibilidade em participar ou não dessa atividade.
Dando continuidade, usaria uma dinâmica em que após a socialização na roda de conversa os alunos e eu registraríamos nossa história de vida em uma folha de papel e colocaríamos nossos registros em uma caixa, a qual iríamos em conjunto enfeitá-la com frases, desenhos, recortes. Cada um iria registrar sua marca a qual seria feita do lado de fora da caixa, visando trabalhar o subjetivo e o coletivo no âmbito das relações de respeito com o próximo.
Ao final da decoração da caixa, nós iríamos buscar ou criar um lugar para guarda-la na sala de aula, na perspectiva de que todos que se sentirem à vontade possam ao longo do ano letivo registrar e colocar espontaneamente destro da caixa frases, desabafos, momentos bons e ruins, conquistas, etc, para que a caixa seja alimentada com registros de vida, partindo da concepção de que cada um faz parte de uma realidade diferente, e reforçando o espaço da sala de aula como um ambiente de constante construção e trocas, e de vidas que se encontram .
Náhiry Sousa.
1- O planejamento retoma a ação histórica da humanidade, e nesse sentido passou por algumas fases distintas. Cite quais foram essas três grandes fases e faça um breve comentário sobre cada uma.
ResponderExcluirA fase do princípio prático se caracteriza em um planejamento voltado para e execução de tarefas, nessa fase o professor era visto como o centro do processo de ensino e o aluno apenas um mero depósito desses conhecimentos, além do mais o planejamento se distanciava da realidade do aluno.
Fase instrumental normativa se deu a partir do tecnicismo educacional, portanto o planejamento era voltado para a execução de resolução de problemas, preparando o indivíduo para o mercado de trabalho e sua inserção no meio social.
Planejamento participativo veio para transformar o planejamento que anteriormente era voltado para o modelo educacional tecnicista, dessa forma o planejamento participativo une todos os campos, desde que comunidade escolar ao aluno, levando também em consideração o meio no qual o aluno está inserido, para que se tenha um planejamento eficaz.
A partir dessas três grandes fases planejamento, podemos perceber que o planejamento era centralizado, ou seja realizado apenas pelo professor com o intuito de executar as tarefas que eram elaboradas pelo mesmo, logo em seguida em um segundo momento o planejamento continua sendo centralizado, só que com objetivo diferente do princípio prático, pois o planejamento se resumia a resolução de problemas para a qualificação do indivíduo para o mercado de trabalho, nessa duas fases o planejamento não era de fato tão eficaz, pois não levava em consideração os demais fatores que tornam o processo de ensino e aprendizagem eficaz, somente com a chegada do planejamento participativo que leva em consideração a comunidade escolar, o aluno, o meio no qual o aluno está inserido e outros fatores, é que o planejamento se torna participativo e eficaz, pois não centraliza o planejamento nas mãos de um único indivíduo.
2. De acordo com o texto “Plano de aula: construção e gestão de conhecimentos”, de Maria de Jesus Oliveira e Maria Marina Dias Cavalcante, é indispensável ter clareza nos conteúdos que serão desenvolvidos em sala. Levando em conta os elementos construtivos do plano de aula e a leitura desse texto, quais os métodos que você utilizaria no seu primeiro dia em sala como professor?
Levando em conta que a metodologia utilizada é o caminho para se chegar a um determinado fim, inicialmente buscaria propôr uma dinâmica a fim de conhecer um pouco dos meus alunos, em seguida utilizaria um vídeo, uma música ou um poema, para a partir dele levantar uma temática e pediria que a partir dos conhecimentos que meus alunos já trazem consigo, com o que viram em sala e a partir dos colegas, se expressarem de alguma forma sobre a temática, seja com música, poema, dramatização, cartazes, uma opinião, a forma a qual se sentirem a vontade.
1.É caracterisca da Fase do princípio ativo o planejamento centrado nas tarefas sem se preocupar e/ou prescindir pelas estratégias de aula, sem uma delimitação dos objetivos que se pretendiam alcançar com a aula. Nessa concepção de planejamento o professor visto como provedor e o aluno como consumidor do conhecimento, planos de aulas eram em fichas ou folhas de papel, e havia a repetição dos mesmos ao longo dos anos.
ResponderExcluirFase instrumental, normativa: Nesta fase, pode-se dizer que a prática do ensino era tida como mera transmissão. O professor dispunha de pouco tempo e dentro deste tempo era posicionado a planejar, com o preenchimento de formulários, nos quais continham objetivos muito gerais e instrucionais e dentro deste quadro, temos um aluno que tem que aprender exatamente o planejado pelo educador.
Fase do planejamento participativo: Com a implementação desta fase, na qual se estabelece a partir do questionamento das formas de planejamento tecnicistas/ reprodutivistas, o planejamento participativo vai se contrapor ao planejamento conservador característica das fases anteriores. Este planejamento vem primar pela participação de todos os envolvidos no contexto escolar, buscando a participação dos mesmos de forma democrática. Com o objetivo de ultrapassar o caráter instrumental, para que assim se efetive, uma práxis social, social no sentido de que, se tem a valorização de todos da comunidade escolar. O aluno como sujeito ativo, professor como mediador do conhecimento, valorização do contexto social do aluno/comunidade para elaboração de atividades que sejam condizentes a esse meio social, visando uma pratica educativa que de fato seja efetiva/eficaz.
2.Antes de pensar em qualquer atividade, priorizaria por conhecer meus alunos, num esforço de tentar entender a realidade e o contexto social na qual os mesmos estão inseridos, através da apresentação dos mesmos, por meio de uma roda de conversa. Feito isto, creio que sentiria mais ou menos a turma, e procuraria atividades quebra-gelo seja pela movimentação do corpo, ou pela oralidade, com intuito de estabelecer vínculo e descontração entre o grupo/classe, para então pensar em atividades posteriores, tendo em vista que esse seria nosso primeiro encontro. Valorizo as atividades quebra-gelo, por acreditar que esse seria melhor caminho para socialização, e que possibilitaria uma aula mais descontraída a fim também de proporcionar confiança e ou vínculo entre os pares. É claro sem desvalorizar uma temática o tempo disponível além dos recursos da escola e outros mecanismo para constituição de uma atividade também relacionada ao ensino-aprendizado.
ANA CELSA MOURA ANDRADE
Vale lembrar que, em diversas pautas e planejamento estão aquelas que são de extrema relevância para um ótimo andamento e ter bons resultados, a definição é essencial para que tudo siga de maneira adequada do plano de ação entre outros quesitos que são de extrema importância para o bom andamento de um bom planejamento.
ResponderExcluirPara um bom planejamento é preciso já da inicio ao processo antes a partir do instante onde a equipe de profissionais já encontra a necessidade.
O plano de aula funciona basicamente como o sentindo do que se vai levar para a sala, essa parte é integrante de um curso ou de uma serie, por sua vez trás junto a proposta pedagógica da escola ou seja a aula não poderá ser um evento isolado, o projeto materializam-se dia a pós dia em cada nova aula. A sala de aula é um lugar físico onde todos os conteúdos programados serão ensinados a turma, mas não que dizer que a sala precisa ser em quatro paredes, as aulas podem acontecer em qualquer lugar como em lugares internos e externos da escola, o professor pode incluir no seu planejamento atividades a serem feitas em casa no horário oposto a ao que os alunos estudam. Cada aula tem que ser minunciosamente planejada, ministrada e avaliada e revista para ser revisada em um futuro planejamento, porque sem isso o professor poderá chegar ao final de todos os bimestres sem um acompanhamento do seu plano de aula e sem condições de fazer a recuperação dos seus alunos que não tiverem condições de acompanhar o seu programa de aulas.